Pela primeira vez a Imobille estará presente na Vila da Regata The Ocean Race em Itajaí, única parada da regata de volta ao mundo na América Latina. O evento acontece no Brasil de 29 de março a 23 de abril no Centreventos de Itajaí, e estaremos com um espaço personalizado, cheio de atrações e novidades para receber você.
Por isso, preparamos um conteúdo completo com algumas curiosidades da maior regata de volta ao mundo. Acompanhe!
Você sabe o que é a The Ocean Race?
ÍNDICE
A The Ocean Race é a maior regata transoceânica do mundo, que dá volta ao globo terrestre em aproximadamente sete meses. A corrida percorrerá 32.000 milhas náuticas, ou seja, mais de 60.000km ao redor do mundo.
Normalmente ela é realizada a cada quatro anos, e pode chegar a ter até dez etapas. Nesta edição são sete etapas sendo elas: a largada em Alicante na Espanha (que aconteceu no dia 15/01), depois as paradas em Cabo Verde na África, Cidade do Cabo na África do Sul, Itajaí no Brasil, Newport nos Estados Unidos, Arhus na Dinamarca, Haia na Holanda e finalizando com a chegada em Gênova na Itália, prevista para julho.
São cinco barcos, sendo cinco pessoas em cada veleiro, mistos entre homens e mulheres, e cada equipe tem um capitão. Os tripulantes se revezam no trabalho em turnos de quatro horas, mas tudo pode mudar dependendo das condições climáticas ou das mudanças de rota. Além disso, existe toda uma equipe e estrutura de suporte em terra.
Normalmente uma ou duas pessoas da tripulação tem formação médica ou na área de saúde, para eventuais emergências, e também conhecimentos mecânicos para manutenção do barco quando necessário. Mas a manutenção mais pesada é feita nas paradas.
Em algumas delas os veleiros são içados ao alto, como é o caso da etapa de Itajaí, e ficam expostos ao público durante a manutenção, gerando ainda mais curiosidade. Você não pode perder!
Os veleiros tem pouco mais de 18 metros de comprimento, e são construídos em carbono. Como trabalham com a força do vento, são leves e modernamente projetados para serem velozes. Podem alcançar a velocidade de 70km por hora, e percorrer até 600 milhas (aproximadamente 1000km) em 24 horas.
As 5 equipes participantes são:
- 11th Hour Racing Team (representando os EUA com 4 homens e 1 mulher )
- Tem Malizia (representando a Alemanha com 4 homens e 1 mulher)
- Ambiente GUYOT Team Europe (representando França e Alemanha com 4 homens e 1 mulher)
- Biotherm (representando a França com 3 homens e 2 mulheres)
- Team Holcim PRF (representando a Suiça com 3 homens e 2 mulheres)
Desafios da tripulação
Durante a corrida, os participantes se submetem a alguns desafios surpreendentes como espaço limitado, clima instável e alimentação diferenciada. E por incrível que pareça, tecnicamente, não há premiação em dinheiro para a equipe vencedora. Apesar de haver os patrocinadores, assim como nas Olimpíadas, o que vale é o prestígio e o reconhecimento mundial por vencer a competição.
Outra curiosidade é que o barco produz até 50lts de água potável por dia, mas essa água é para beber ou cozinhar. Para tomar banho, somente ao ar livre, quando chove. A tripulação ainda enfrenta temperaturas de -5 a 40 graus durante todo o trajeto, e podem levar no máximo 3 trocas de roupa. Eles ficam molhados a maior parte do tempo por causa do balanço do mar, das ondas e do pouco espaço.
A dieta é bastante limitada e totalmente diferente do que estamos acostumados. Os velejadores se alimentam com comida desidratada ou enlatada altamente vitamínicas e calóricas, porém sem muito sabor, para se manterem razoavelmente saudáveis. Eles queimam até 5.000 calorias por dia, e podem perder até 10kg em uma única etapa.
The Ocean Race em Itajaí
Itajaí recebe pela quarta vez consecutiva uma etapa da regata, e é a única parada na América Latina, atraindo visitantes de todos os lugares.
Esta será a perna mais difícil, batendo o recorde de mais longa etapa nos 50 anos de história da corrida, com 12.750 milhas náuticas (quase 24.000 km). Os barcos tem previsão de chegar à cidade em 1º de abril, após quase um mês navegando sem parar.
Nesta etapa os veleiros passam pelos chamados Três Grandes Cabos, tidos como os maiores desafios para navegadores à vela: o Cabo da Boa Esperança, Cabo Leeuwin e Cabo Horn. É muita adrenalina!
Além de toda aventura, o evento movimenta e muito toda economia. A última edição gerou um impacto econômico de R$ 83 milhões em Santa Catarina, deste montante 75% ficou em Itajaí e região.
O setor hoteleiro é um dos que mais lucra. Em 2018 os hotéis e pousadas triplicaram o número de leitos na região, o que gerou um faturamento por volta de R$ 5 milhões. A estimativa é que nesta edição a cidade receba cerca de 500 mil visitantes durante os quase 30 dias de evento, portanto, a movimentação econômica deve ser ainda maior que na última edição.
Fonte e imagens: The Ocean Race e Prefeitura de Itajaí
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