Na Companhia dos Pets: O Que Você Precisa Saber Antes de Viajar?

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Não há como negar: nossos bichinhos de estimação são parte da nossa família! Nossos companheiros e confidentes, que sempre nos oferecem tanto amor, também podem se aventurar em terras longínquas (ou nem tão longínquas) com o resto da família e compartilhar momentos inesquecíveis. Está pensando em viajar para outro país? Ou então passar uma temporada na praia?

Viu um imóvel na praia e não quer deixar de levar seu pet para te acompanhar no verão? No post de hoje oferecemos dicas e orientações sobre como lidar com o transporte e cuidado do seu pet antes e durante a viagem! Confira:

Converse com seu médico veterinário

A primeira tarefa a ser executada antes de planejar levar consigo o seu bichinho para uma viagem, seja ela qual for, é consultar o médico veterinário e verificar a saúde do mesmo. Você também poderá aprender quais são as características específicas do comportamento do seu animal de acordo com a raça e pedir dicas de como evitar estresses durante a viagem.

 

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Utilize essa consulta para perguntar sobre eventuais enjôos e alergias, assim como solicitar medidas preventivas e medicamentos para que o mesmo não passe mal. Por fim, pergunte se é possível aplicar proteções contra pulgas e carrapatos e se existe alguma vacina que ainda não foi tomada.

Leve durante a viagem contato do veterinário e a carteira de saúde do seu cachorro ou gato, e peça referências de onde você poderá levá-lo na região para onde viajará em caso de emergência.

Pense no tempo que você ficará fora

O ideal é levar seus pets para viagens com duração superior à 2 semanas, principalmente se a viagem for para um local com temperatura diferente da região onde você mora, seja mais quente ou mais frio.

Isso porque os pets precisam de tempo para se adaptar às novas circunstâncias impostas pelo ambiente e, acima de tudo, descansar para se preparar para a jornada de volta! Sendo assim, a menos que a viagem seja curta, como por exemplo, passar um final de semana em uma cidade há até 2 horas de distância, o ideal é deixar o seu bichinho com alguém de confiança para cuidar.

Leve em consideração o modal de transporte

Carro

Em viagens de carro, para garantir que cães e gatos estejam seguros em caso de freadas bruscas ou colisões, é preciso deixá-los presos à um assento ou caixa de transporte. Animais de até 10 kg podem ficar em assentos especiais presos pelo cinto de segurança e pela a coleira.

Acima desse peso, um cinto de segurança específico é o recomendável. Se você prefere as caixas de transporte, introduza o produto ao animal antes da viagem. Passeie algumas vezes com o pet dentro da caixa e deixe pela casa para que ele se acostume e não se sinta desconfortável ou com medo. 

Ônibus

Pets são bem-vindos em viagens de ônibus, se seguirem as regras claras impostas pelas empresas de transporte. Antes de transportar seu bichinho por esse modal, entre em contato com a empresa para tirar dúvidas, pois diferentes empresas possuem diferentes regras. Por exemplo, enquanto algumas exigem a compra de um assento extra para o pet ao lado do dono, outras permitem que o pet viaje no colo do dono.

No entanto, todas as empresas de ônibus exigem que o mesmo seja levado dentro de uma caixa de transporte e que seja apresentado um atestado veterinário comprovando as boas condições de saúde do animal. Além disso, existem limitações na quantidade de pets permitidos por viagem. Deixe claro na hora da compra o ticket que seu bichinho estará te acompanhando, pois se o limite for atingido antes, você não poderá embarcar.

Avião

Isso mesmo! Também dá para viajar de avião com seu cachorro ou gato. Mas, além das regras exigidas por empresas de ônibus, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), estipula limites claros a esse transporte. Como comentamos no tópico anterior, deve-se apresentar o atestado veterinário, transportar o seu bichinho em uma caixa de transporte e avisar a empresa com antecedência sobre a presença do mesmo.

Quanto às limitações, pets com menos de 10kg são permitidos na cabine, e acima desse peso vão no porão da aeronave, com identificação obrigatória com o nome do dono e do pet. Ainda assim, é importante conversar com a companhia aérea antes, pois algumas delas não transportam determinadas raças.

No caso de vôos internacionais, também se informe sobre as regras do país de destino, como a necessidade do animal passar por um período de quarentena antes de ingressar no país, e documentação extra exigida pelas autoridades. 

Organize a mala do pet

Para facilitar a adaptação do pet no novo ambiente, é importante montar uma mala com itens pessoais que o mesmo esteja acostumado, além de documentação específica de identificação e saúde. A coleira de identificação deve estar sempre no pescoço de seu pet, de preferência com número de telefone com código DDD.

O atestado de saúde deve estar junto do certificado de vacinação, mesmo em viagens de carro, onde não será cobrada a apresentação dos mesmos. No entanto, em caso de emergência, é importante ter estes documentos sempre consigo.

Caso o animal esteja em algum tratamento, leve a medicação adequada, assim como remédios receitados pelo veterinário para vômitos e dor. Se for para praia, leve também soro fisiológico e pomada, que remove areia e detritos além de proteger qualquer área assada do sol e ressecamento.

Um kit de primeiros socorros, com luvas, compressas de gaze, esparadrapo e algodão, pode ajudar bastante, pois cortes nas almofadinhas dos pés são bastante comuns. Adicione também no kit uma tesoura pequena, para cortar emaranhados de pelo, e um termômetro, para verificar casos de febre. Se algum sintoma fora do normal for identificado, tenha sempre em mãos o telefone do médico veterinário do seu pet e de uma clínica 24 horas no local de destino da viagem. 

Para quem faz a higienização em casa, não esqueça de shampoos, rasqueadeiras, pentes e escovas. Uma dica para evitar preocupações é também alternar banhos antipulgas com shampoo neutro. Quanto a alimentação, leve um bom estoque de ração, o bebedouro e o comedouro do pet. Não invente de trocar a alimentação pois a readaptação a um novo tipo de ração pode resultar em diarreia.

Ah! E leve o tapete higiênico e sacos para recolher dejetos. Por fim, como comentamos no início do tópico, leve brinquedos, cobertores e a caminha que o seu pet costuma usar para dormir em casa. Assim, facilitará a adaptação do mesmo em um novo espaço que é estranho a ele.

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