A energia solar residencial é uma tecnologia que rapidamente caiu no gosto da população mundial. Um dos principais motivos disso é a enorme economia que proporciona tanto para empresas quanto para o público em geral.
Além disso, com o aumento da consciência acerca do meio ambiente, produzir energia renovável tornou-se o objetivo principal de muitos países. As placas solares impactam muito menos no meio ambiente do que as formas tradicionais de produção de energia.
Uma das afirmações sobre a tecnologia é que o investimento é alto demais. Porém, isso está longe de ser verdade: para uma casa que gasta R$ 300 por mês de eletricidade, por exemplo, um investimento de R$ 15.000 dá conta do recado. Há também a possibilidade de investir um pouco mais e conseguir lucrar com a venda de energia.
Por fim, um dos atrativos é que, ao instalar placas solares em seu imóvel, há uma valorização interessante de seu bem. Às vezes essa valorização ultrapassa o valor investido na tecnologia.
Gostou dessas informações preliminares? Veja mais detalhes a seguir!
1. A energia solar residencial faz bem ao meio ambiente
ÍNDICE
- 1. A energia solar residencial faz bem ao meio ambiente
- 2. Há menos perda de energia devido aos fios
- 3. Sua casa fica protegida de apagões
- 4. O sol é uma fonte gratuita de energia
- 5. O custo para produzir energia é quase zero
- 6. A instalação é versátil
- 7. É um investimento que se paga em pouco tempo
- 8. Aumento de preço na eletricidade nunca mais
- 9. Você pode lucrar com o uso de energia solar Residencial (literalmente)
- 10. Apenas algumas placas já produzem muita energia elétrica
- 11. Placas de energia solar Residencial valorizam sua residência
O mundo está atento às reservas naturais ainda disponíveis. Florestas, formações naturais, biomas, vida marítima, etc. estão em pauta atualmente. São muitos anos de poluição causada pelo ser humano.
Assim, um dos elementos fundamentais da humanidade, a energia elétrica, foi duramente criticado. A razão disso é que a produção em massa desse bem requer muitos sacrifícios por parte da Natureza.
Um exemplo clássico são as hidroelétricas.
Para implantar essas estruturas, o ecossistema sofre perdas duras: árvores são derrubadas, a água fica carente de oxigênio, hectares ficam submersos e até comunidades precisam ser realocadas.
Junto a isso, temos as usinas de carvão, as quais são comuns em muitas partes do mundo. Na China, por exemplo, as usinas elétricas que usam carvão como combustível conseguem encobrir o sol por causa da poluição lançada aos céus. A população, assim como os animais locais, sofrem com problemas respiratórios severos.
Até mesmo a energia nuclear, que veio com a promessa de operar milagres na humanidade, está sem rumo atualmente. Qual governante quer uma instalação que pode destruir (literalmente) seu país? O desastre de Chernobyl ainda não foi esquecido!
Produzir energia elétrica não é uma tarefa simples, não é verdade? E se um método simples, renovável e que não oferece riscos viesse à tona? É justamente isso que a energia solar residencial prega!
2. Há menos perda de energia devido aos fios
Um dos efeitos negativos de se usar fio para transmitir energia elétrica é a perda de energia. Para entender esse fenômeno, precisamos relembrar alguns conceitos básicos de física.
A corrente elétrica, em suma, é um fluxo de elétrons. No entanto, eles não seguem o fio certinho, mas sim vão colidindo com as paredes e com os outros elétrons ao longo do caminho.
Quando colidem com as paredes do fio, portanto, deixam as moléculas mais agitadas. Em outras palavras, há o aquecimento do fio, o qual passa para o meio externo.
Então, quanto mais longo o fio de transmissão, mais energia é dissipada na forma de calor. Isso significa, em outras palavras, que uma parte (grande) de energia é perdida, e que com certeza será acrescentada em sua conta mensal.
Porém, quando fazemos uso de energia solar residencial, a dissipação por calor ainda existe, mas é muito menor do que o sistema convencional. De fato, o gerador de energia e o local de consumo estão a poucos metros de distância, o que impede o desperdício.
Vale lembrar que há tecnologias que minimizam ainda mais a perda por energia térmica, o que diminui seus gastos.
3. Sua casa fica protegida de apagões
No Brasil, os apagões são comuns em muitas regiões, e isso pode sair bastante para as empresas — ou para quem trabalha de forma remota.
A razão disso está na forma como a legislação funciona por aqui: em resumo, as empresas responsáveis pelo suprimento de energia elétrica só precisam fazer o mínimo.
Quer comprovar essa afirmação? Basta ver as maiores pagadoras de dividendos da Bolsa de Valores. Uma parte considerável delas é composta por empresas de energia elétrica.
Como elas só precisam manter o sistema funcionando, não há motivo para realizar novos investimentos, sobrando muito mais dinheiro para dividir com seus acionistas. A consequência direta disso é a baixa qualidade do serviço prestado.
Retornando ao benefício da energia solar residencial, existe um modo chamado de grid free. Em resumo, isso significa que sua casa será desconectada (ou não vai usar) o sistema comum de energia elétrica.
Assim, quando um apagão eventual surgir, é provável que você nem perceba.
Essa segurança no fornecimento de energia elétrica é vital para alguns setores da economia, como os frigoríficos e hospitais.
A busca por essa tecnologia influenciou na oferta das placas solares, por isso elas custam muito menos do que há alguns anos.
4. O sol é uma fonte gratuita de energia
Poucas coisas no mundo são gratuitas e isentas de imposto, não é mesmo? Uma dessas coisas é o sol (bem, pelo menos ainda não conseguiram taxar a luz solar).
Aliás, vale lembrar que o Brasil é um país bastante castigado pelo sol, principalmente na região Norte e Nordeste. Até mesmo no Sul e Sudeste os valores podem ser altos, como é o caso do interior de São Paulo, onde temperaturas próximas de 40ºC são registradas em alguns períodos do ano.
Embora isso seja péssimo para quem precisa caminhar muito durante o dia, é excelente para produzir energia elétrica através de placas fotovoltaicas.
No entanto, a produção depende de vários fatores, e pode sofrer mudanças drásticas de acordo com a localização geográfica da placa solar.
Um relato coletado da internet apontou que 4 placas solares conseguem gerar incríveis 6 kWh em um único dia. No mês, são esperados 180 kWh, um número impressionante, ainda mais quando levamos em conta o gasto mensal típico de 150 kWh das residências brasileiras.
Se sua casa tiver ainda mais espaço, é possível comprar 8, 12 ou até 24 placas solares, alcançando o incrível número de 1080 kWh gerados por mês. Dá para deixar o ar-condicionado ligado o dia inteiro sem se preocupar com a conta.
5. O custo para produzir energia é quase zero
Produzir energia elétrica através de painéis solares é uma tarefa fácil e prática. Porém, não podemos dizer que é isenta de custos. O equipamento precisa de manutenção preventiva e, às vezes, trocar peças e/ou atualizações são necessárias.
No entanto, por se tratar de um trabalho simples, os valores envolvidos são bastante baixos. Unindo isso ao fato de que a manutenção é esporádica, pode-se dizer que a produção de energia elétrica sai de graça para você.
O único investimento salgado, portanto, é o da aquisição e instalação das placas. Às vezes há necessidade de alterar a rede elétrica da residência, o que pode ter um custo bastante elevado.
Mas esses investimentos são feitos apenas uma vez, e não de forma recorrente.
6. A instalação é versátil
Um ponto interessante sobre usar energia solar é a versatilidade da instalação dos painéis solares. Pode-se dizer que não existem condições adversas: eles ficam ótimos no telhado, podem ficar no quintal e até mesmo em terrenos íngremes.
Além disso, se ajustam com facilidade a qualquer tipo de telhado, até mesmo nos arredondados, típicos de barracões.
Ou seja, com certeza o local de instalação não é desculpa para não fazer uso de energia solar em sua residência.
7. É um investimento que se paga em pouco tempo
A mágica dos investimentos acontece quando o valor investido é reavido e trabalhamos apenas com “dinheiro gratuito”. No mundo das ações, isso significa alocar seu dinheiro nas cotas e esperar entre 7 e 10 anos até recuperar o montante investido.
No entanto, não há garantias de que, de fato, o dinheiro vai retornar para sua mão, quando falamos em ações.
Já no quesito energia solar residencial, é indubitável que isso vai acontecer — e o tempo é muito curto até esse evento.
Só para exemplificar, vamos usar os valores apresentados no início, onde R$ 15.000 em investimento retorna R$ 300 ao mês. Apenas olhando para esses valores, temos um ROI mensal de 2%, um número surpreendente para qualquer negócio.
Utilizando os valores sem nenhuma correção pela inflação, temos que os R$ 15.000 investidos serão reavidos em 4 anos e 2 meses. No entanto, isso não é totalmente verdade, pois o valor da energia elétrica com certeza vai inflacionar nesse período.
Note que o valor do kWh vai mudar, não a quantidade que você consome de energia mensal. Ou seja, uma família que consome 200 kWh vai continuar consumindo esse valor, mas vai pagar mais caro pelo mesmo serviço.
No longo prazo, o que valem R$ 300 vai passar a ser R$ 600, R$ 800 e até R$ 1.000, mas isso não faz nenhuma diferença para quem usa placas solares, pois elas vão fornecer a mesma quantidade de energia elétrica mensal.
8. Aumento de preço na eletricidade nunca mais
Como ficou claro no tópico anterior, o preço da energia elétrica não influencia em nada a vida de quem optou pela energia solar. O que importa é a quantidade de energia consumida, e não o preço em si do kWh.
Se uma família consome 200 kWh, supondo R$ 1 por kWh, sua fatura será de R$ 200 mensais. Se algo acontecer e o kWh passar a custar R$ 10, a fatura será de R$ 2.000.
No entanto, quem usa energia elétrica independe do preço do kWh estabelecido pelo governo. Então, tanto faz esse valor: o importante é manter as placas suprindo as necessidades da casa.
9. Você pode lucrar com o uso de energia solar Residencial (literalmente)
O lucro pelo uso da energia solar residencial não vem apenas na conta de luz no fim do mês: existe um mercado de venda de energia privada aqui no Brasil, onde você pode conseguir lucrar de verdade.
No entanto, para ser exitoso nessa empreitada, é necessário que sua residência produza muita energia elétrica. Para ser mais específico, você deve produzir mais de 500 kWh extra em sua propriedade.
Embora seja um valor alto, essa meta pode ser alcançada quando falamos de locais com muito terreno, como chácaras, fazendas, terrenos vagos, galpões e teto de fábricas.
Em suma, esse mercado de energia surgiu para liberar as empresas do preço absurdo da energia elétrica praticado no Brasil. Aliás, estamos entre os 50 países com energia elétrica mais caras do mundo.
A compra e venda de energia elétrica requer uma certa burocracia — e nem todo mundo está interessado nesse tipo de negócio.
Mas é legal saber que isso existe por aqui, não é verdade?
10. Apenas algumas placas já produzem muita energia elétrica
Um dos mitos (que já foi desmentido neste texto) sobre energia solar é de que precisamos de muitas placas solares para haver algum efeito positivo.
No entanto, talvez por causa da enorme incidência solar em nosso país, essa afirmação não é verdadeira.
Como foi dito ateriormente, um internauta afirmou que apenas 4 placas solares, de investimento inicial na casa dos R$ 15.000, resultam na produção de até 180 kWh por mês.
Um painel solar típico possui menos de 2 metros quadrados de área. Ou seja, apenas 8 metros quadrados conseguem um retorno de R$ 300 ao mês, sendo equivalente a 2% mensal (24% anual) do valor investido no projeto.
11. Placas de energia solar Residencial valorizam sua residência
Um fato interessante é a valorização do imóvel por causa da tecnologia de energia solar. Um estudo feito pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley apontou que essa valorização pode chegar a até 6% do valor do imóvel.
Dessa forma, uma casa que vale R$ 500.000 passaria a valer R$ 530.000 só por causa de alguns painéis solares.
Além disso, o estudo mostrou que a percepção de valor é grande a ponto de o comprador pagar, em média, R$ 40.000 a mais pelo imóvel — o que pode passar muito da valorização de 6%.
É por isso que a maioria das casas construídas visando a venda já possuem esse mecanismo de gerar energia.
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